terça-feira, novembro 22, 2005

Maliciando

Impunidade Maior
O presidente do TSE, Carlos Velloso, apresentou anteprojeto de revisão dos crimes eleitorais.
Entre as propostas, o aumento da pena para o crime de caixa dois.
Disse: "Hoje, a pena varia de um a cinco anos, mas pode ser aumentada para até seis anos, se o documento for aprovado."
Como a pena, hoje, mesmo pequena, não é aplicada, a proposta do ministro quer dizer: a impunidade será sobre um prazo maior.
Passará a ser de até 6 anos.
Dá para rir até chorar.

Bom Exemplo
Embora réu confesso de caixa 2, Roberto Jefferson, cassado, foi direto ao tribunal.
Não como réu de caixa 2, claro, caso em que pegaria a "pequena pena" vigente.
Foi como advogado criminalista.
Criminalista, cá, significa quem defende criminosos, não quem é um deles.
Isso seria escrito assim: crime na lista.

Hoje Quem Manda Sou Eu
E disse o presidente, ontem, que não existe política econômica de Palocci. Existe política do governo.
Em curto e bom português: quem manda sou eu, e fim de papo.
Quem manda hoje é ele.
Mas nos valeriodutos e outros dutos, não mandava nada.
Nem sabia.
Sei, sei.
Se quiser especular tenho que ir à Bolsa de São Paulo.

Assinatura Presumida
A Novilíngua petista é mesmo criativa.
Agora, assinatura falsificada vira "assinatura presumida".
Mas não importa, não.
Berzoini escreveu e assinou que Tarso lhe disse que a assinatura é dele mesmo.
Dele, Tarso.
Desta vez, tenho certeza de que quem assinou foi mesmo Berzoini.
Ficou claro?

Certas Posições
Palavras presidenciais:
"...alguns não assumem esse ônus."
“Eu faço parte de um partido político que, às vezes, tem vergonha de assumir determinadas posturas."
Deve ser porque o ACMzinho está doido para sentar o pau no PT.
E Rodrigo Maia ainda disse que a "oposição irá com tudo para cima de Palocci"...
Devem ter aprendido essas coisas com a "promotora de eventos".
Como diria o povão: "foi nestas posturas que Napoleão perdeu a guerra".