Como a gente sai desta?
Villas-Bôas Corrêa, em sua coluna de hoje no JB, com o título de
Boa pergunta, presidente
termina repetindo a pergunta feita pelo presidencialíssimo:
"Como a gente chegou a uma situação destas?"
e conclui:
"Boa pergunta, presidente. Tem a palavra para a resposta que a sociedade espera, com encolerizada perplexidade."
Respondo pelo presidencíssimo, que está em férias, como se sabe.
Resposta sucinta: pela omissão e conivência dos que podiam fazer uma diferença.
Detalhando: quando o ensino público começou a se deteriorar, em vez de exercerem a cidadania e exigirem melhoras, optaram pelo ensino privado.
Quando a saúde pública começou a se deteriorar, em vez de exigirem melhoras, optaram pelos convênios.
Quando a segurança periclitou, entregaram-se à segurança privada, aprisionaram-se atrás de grades e quem podia blindou carros e janelas.
Em vez que exigirem uma justiça efetiva, optaram pelo jeitinho e pela conivência.
Fechando os olhos às improbidades administrativas, aos roubos descarados dos fundos públicos, sonhando em participar do banquete, nem que fosse de restos, coonestaram os costumes políticos vigentes.
Abdicando de pensar, intelectuais e artistas chapa branca sempre, sonharam com um "operário no poder".
Deu no que deu e no que dará.
A pergunta seguinte seria: "Como a gente sai de uma situação destas?"
As opções coletivas erradas tomadas teriam que ser revistas.
Difícil, embora não impossível, principalmente porque a opção é a selvageria.
Boa pergunta, presidente
termina repetindo a pergunta feita pelo presidencialíssimo:
"Como a gente chegou a uma situação destas?"
e conclui:
"Boa pergunta, presidente. Tem a palavra para a resposta que a sociedade espera, com encolerizada perplexidade."
Respondo pelo presidencíssimo, que está em férias, como se sabe.
Resposta sucinta: pela omissão e conivência dos que podiam fazer uma diferença.
Detalhando: quando o ensino público começou a se deteriorar, em vez de exercerem a cidadania e exigirem melhoras, optaram pelo ensino privado.
Quando a saúde pública começou a se deteriorar, em vez de exigirem melhoras, optaram pelos convênios.
Quando a segurança periclitou, entregaram-se à segurança privada, aprisionaram-se atrás de grades e quem podia blindou carros e janelas.
Em vez que exigirem uma justiça efetiva, optaram pelo jeitinho e pela conivência.
Fechando os olhos às improbidades administrativas, aos roubos descarados dos fundos públicos, sonhando em participar do banquete, nem que fosse de restos, coonestaram os costumes políticos vigentes.
Abdicando de pensar, intelectuais e artistas chapa branca sempre, sonharam com um "operário no poder".
Deu no que deu e no que dará.
A pergunta seguinte seria: "Como a gente sai de uma situação destas?"
As opções coletivas erradas tomadas teriam que ser revistas.
Difícil, embora não impossível, principalmente porque a opção é a selvageria.
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